Gaia grita o corpo e convoca a retomada através da ancestralidade em sua nova performance RAIZ
“Quando cortam a árvore, com a ganância do tronco, não tiram a raiz.” O grito em forma de rito de Lian Gaia se desenvolve em movimento seguindo o chamado pela retomada de si. Um eco que vem de longe, uma convocação, onde êxtase e existência se alternam na insistência de permanecer viva, encarnada em um corpo indígena que não sucumbe ao apagamento.
Gaia investiga as memórias ancestrais de seu corpo-território em uma espécie de autoparto em que o corpo retomado de si reconhece de onde veio e aponta como um farol para onde as raízes se expandem. Em sua arte, Gaia une resistência a re-existência como forma de ser e estar no mundo.