Observatório Tucum

Sônia Guajajara e Célia Xakriabá. Ato pela Terra, Brasília. Foto: Mídia Ninja.

Toda semana aqui no blog, nosso radar do movimento indígena



Sangue indígena, nenhuma gota a mais!
Lideranças indígenas e de outros setores da sociedade civil estiveram presentes no Ato pela Terra, mobilização que teve como porta-voz o cantor Caetano Veloso. Convocado como forma de denunciar os projetos de lei que colocam em risco a sociobiodiversidade, a preservação de terras indígenas, os direitos humanos e a saúde da população, o Ato reuniu em Brasília artistas e representantes de movimentos sociais em protesto ao Pacote da Destruição. Durante o Ato, o PL191, que libera o garimpo em terras indígenas, foi colocado em votação em caráter de urgência pelo presidente na Câmara Arthur Lira. Fonte: Mídia Ninja.

Sônia Guajajara e Caetano Veloso apresentam carta contra o pacote da destruição. Foto: Mídia Ninja.



T.I. Apyterewa é dos Parakanã!
Por unanimidade, STF rejeitou mandado de segurança do município de São Félix do Xingu (PA) e Associação de Agricultores, que questionava a demarcação da TI Apyterewa. Fonte: COIAB



Arte indígena no Minhocão
A obra “Autorretrato” do artivista Denilson Baniwa agora faz parte do projeto Mar 360, o museu de arte de rua de SP. O prédio que ganhou a pintura feita em parceria com o artista Dinas Miguel fica no Minhocão, região central da capital paulista.



Resistência tapajoara
Raquel Tupinambá é liderança de seu povo frente ao Conselho Tupinambá no movimento indígena do oeste do Pará, na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns. Mestra em Botânica e doutoranda em Antropologia, ela pesquisa disputa por território entre seu povo e madeireiras. Em entrevista à Infoamazônia, Raquel fala sobre território, identidade, memória e luta social. Fonte: Infoamazonia

“A gente está fazendo ciência há séculos, tecnologia, mas isso não é olhado dessa forma. É considerado um conhecimento menor, empírico. Esse olhar precisa ser quebrado.” Foto: Leonardo Milano.



Super G Paiter Suruí
O Google Brasil trouxe a arte indígena para destacar a importância cultural e o conhecimento ancestral que reside e resiste nos mais de 300 povos espalhados pelo país. Desenvolvido em parceria com Ubiratan Gamalodtaba Suruí, fotógrafo do povo Indígena Paiter Suruí, o #SuperG de março traz itens tradicionais do artesanato deste povo que vive em Cacoal, (RO). São cestas, redes, cuias, cocares, chocalhos, balaios e vários outros objetos que representam sua identidade única. Esses itens são passados de geração em geração como forma de perpetuar sua cultura e sabedoria ao longo dos anos. via@ubiratansuruí



Literatura indígena

“Jenipapos” é uma série de encontros com autores indígenas em forma de curso online desenvolvido pelo Itaú Social. Convidados como Ailton Krenak, Daniel Munduruku, Conceição Evaristo, Eliane Potiguara, Julie Dorrico, Dona Liça Pataxoop e Dona Vanda Pajé conversam sobre literatura indígena em um espaço de reflexão, troca e aprendizado, a partir das perspectivas dos povos originários. O curso tem duração de 6h, confere certificado, é gratuito e está disponível na plataforma. via@dorricojulie

Arte e história

A arte acima, da artista Winny Tapajós representa a guerreira Tuíre Kayapó num ato de resistência durante reunião com o então presidente da Eletrobrás, em 1989. Winny também apresentou um pouco da história da aldeia Caridade, um composto dos povos Tapajós, Arapium e Curuaí, na região oeste do Pará, em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal do Tocantins (UFT). Vale a pena conferir o mini-doc 🙂


Para ampliar o olhar
O Museu do índio da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) está com inscrições abertas para o curso de formação introdutória à Museologia e ao Indigenismo. As inscrições vão até 11/3 através do formulário no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdEt1zjcfvSk-XhIHrU4de8UfOOQfoT5-xzzztMsHUQA3WYoQ/viewform