Diante dos desafios impostos à uma economia que fortaleça as populações tradicionais do Brasil, o Relatório Tucum de Resultados e Impactos de 2023, publicado pela Origens Brasil reforça nosso propósito de caminhar junto às mulheres indígenas e ribeirinhas e suas comunidades pela geração de renda que mantém a floresta de pé.
Completamos mais de 10 anos, atuando na comercialização de artes indígenas no Brasil. Ao longo da trajetória, conhecemos povos de todos os biomas brasileiros, auxiliamos artesãs e artesãos tradicionais na estruturação da cadeia produtiva do artesanato, aprendemos bastante, e seguimos nessa jornada de aprendizado e co-criação junto aos povos originários.
Desde 2016, somos parte da Origens Brasil, uma rede que une povos indígenas, populações tradicionais e instituições de apoio que são engajadas na economia da floresta, no intuito de fortalecer os povos que vivem nela.
Quem faz parte da @origensbrasil , pratica negociações éticas, que valorizam a Amazônia viva, contribuindo para a conservação de 61 milhões de hectares de floresta em pé na Amazônia.
As análises que o Relatório de Resultados e Impactos de 2023 são informações importantes, pois refletem parte do impacto do nosso trabalho na vida destas artesãs e artesãos que vamos conhecendo e consolidando parcerias pelo caminho. São mais de 4.043 produtores cadastrados, gerando renda para aproximadamente 16,2 mil beneficiários potenciais de 77 povos indígenas e populações tradicionais.
Quando falamos de precificação transparente, da importância de relações éticas e da autonomia não são apenas conceitos. São norteadores que vão fundamentar a atuação da Tucum junto a povos originários que habitam teritórios como o Rio Negro, Xingu e Solimões, por exemplo.
Anualmente as parcerias comerciais entre os membros da Origens Brasil® são avaliadas sob um conjunto de critérios. A Tucum está no grupo de empresas da rede que foram avaliadas como transparentes no acesso às informações, com afirmações positivas em critérios como “preço justo”, “transparência na divulgação de informações” e “respeito ao modo de vida das populações tradicionais”.
O futuro é indígena, ancestral e ele acontece agora. Agora é o momento em que as comunidades tradicionais precisam do direito definitivo sobre seus territórios, agora é a hora de ecoar as vozes de mais de 305 povos indígenas que habitam este território re-existindo. Agora é a hora de tomar as lutas dos povos indígenas como uma luta pelo planeta vivo. A luta pela terra é a luta pela vida.
Conheça a Plataforma Tucum de Artes Indígenas do Brasil, encante-se com a beleza das culturas originárias e fortaleça suas fazedoras e fazedores e suas comunidades.