Foto: @tukuma_pataxo
O novo álbum do Alok “O Futuro é Ancestral” será lançado em 19 de abril, no Dia dos Povos Indígenas.
O álbum tem a participação de mais de 60 músicos indígenas, que trabalharam por mais de 500 horas em estúdio com Alok.
O projeto como esses possuem a função de difundir a importância da música na visão de mundo dos povos originários, além de mostrar a força da canção ancestral do Brasil e amplificar a voz e sabedoria milenar dos povos originários. Projeto também conta com a produção de um documentário com o mesmo titulo do álbum produzido pela Maria Farinha Filmes, já em fase final de edição.
Fonte: G1
Tribunal Popular condena a estrada de ferro que vai cortar a Amazônia
O Tribunal Popular, que ocorreu em 04/03/2024, foi organizado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e Comissão Pastoral da Terra (CPT). A pauta principal foi a denúncia do projeto do governo brasileiro que beneficia grandes corporações e prejudica a floresta e os povos que vivem nela.
O trem cortará ao menos seis terras indígenas, onde vivem aproximadamente 2,6 mil pessoas, além de 17 unidades de conservação. Na rota da área desmatada estão ainda três povos indígenas isolados, que não tem contato com não indígenas. Os dados são de uma reportagem do Infoamazônia e Joio e o Trigo.
Em setembro de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu por seis meses a análise sobre a constitucionalidade da construção da ferrovia, portanto a continuidade do projeto deverá ser decida em breve.
Rio Paraguai contra a ameaça constante do agronegócio
O Rio, que corre em 3 países, Brasil (91,6%), Bolívia (6,6%) e Paraguai (1,8%), e 3 biomas é ameaçado pelo agronegócio e por projetos hidroviários que podem mudar seu curso, alterar seu modo de vida e provocar destruição em cadeia na Natureza.
O avanço do agronegócio nessas áreas juntamente com as pequenas centrais hidrelétricas há mais de 20 anos tem trazido desmatamento, venenos, erosões e sedimentações. O megaprojeto da hidrovia Paraguai/Paraná ameaça vidas e biomas ao preço de baratear e facilitar exportações de matérias-primas por meio de grandes embarcações.
Atualmente está em andamento um novo processo para viabilizar o megaprojeto da hidrovia Paraná/Paraguai.
Justiça já!
O corpo de Ari Uru-Eu-Wau-Wau, 33 anos, foi encontrado com sinais de espancamento próximo a uma das entradas da Terra Indígena. Ele era professor e muito conhecido no estado por trabalhar registrando e denunciando extrações ilegais de madeira dentro de sua terra.
O suspeito de matar Ari Uru-Eu-Wau-Wau irá a julgamento por homicídio, no entanto, conclusão da Polícia Federal afirma apenas que “o suspeito estaria incomodado com a presença de Ari na região”.
O caso vai para o Tribunal do Júri em Rondônia na próxima segunda-feira, dia 15/04. Para a liderança indígena Ivaneide, a conclusão da investigação é “revoltante”, “lamentável” e vai contra o que os povos indígenas acreditam.
Fonte: apib
Justiça Federal pode leiloar território indígena Pataxó em Porto Seguro (BA)
Neste mês, uma área ocupada há séculos pelo povo Pataxó pode ir a leilão. A venda pode ser promovida pela Justiça Federal para pagar multas ambientais de um empresário baiano.
Desde o final de 2023, a fazenda está indicada pela Justiça Federal para ser leiloada no âmbito de um processo de execução de multas ambientais contra Andrade.
“Essa área é de uma riqueza ambiental gigante! A gente não compreende como que, para pagar por um crime ambiental, se comete outro crime ambiental e ainda um crime encontra um povo” disse Kâhu Pataxó, presidente da Federação Indígena das Nações Pataxó e Tupinambá do Extremo Sul da Bahia (Finpat).
O povo Pataxó já notificou a Justiça Federal de que existe uma comunidade indígena que ocupa tradicionalmente o território. Também solicitaram à Funai que dê prosseguimento ao processo de demarcação, bem como ingresse como parte no processo contra o empresário Moacyr Andrade, uma vez que é responsabilidade do órgão defender os interesses dos povos indígenas.
Fonte: Brasil de Fato
A casa Tucum vem ai!
A Rua do Rosário, no Centro do Rio, receberá, a partir do dia 19 de abril, a Casa Tucum com exposições e vendas de obras de arte criadas por diversos povos indígenas brasileiros. A iniciativa faz parte do projeto Reviver Centro.
Na Casa Tucum, os visitantes serão recebidos por anfitriões indígenas, que vão poder partilhar informações detalhadas sobre as artesãs e suas criações e os impactos positivos gerados pela atividade do artesanato, além das histórias que cada artefato carrega consigo.
Fonte: O globo
A Tucum se dedica a promover a valorização das culturas indígenas no Brasil, destacando suas artes e apoiando suas lutas por autonomia há mais de uma década. Por meio de parcerias e ações concretas, que contribui com a economia de mais de 50 comunidades indígenas para manter vivos os saberes ancestrais e fortalecer suas identidades culturais.
A partir do dia 19 de abril a Casa Tucum abrirá as suas portas, o espaço será voltado para exposições e vendas de obras de arte criadas por diversos povos indígenas brasileiros.