Observatório Tucum

Vozes da Floresta / @zielkarapoto

Toda semana qui no blog, o que você precisa saber sobre o movimento indígena!

Novos ataques ao povo Yanomami
Em novo atentado, registrado pela Hutukara Associação Yanomami, invasores a bordo de quatro barcos aterrorizaram a comunidade de Maikohipi, na região de Palimiú, alvo de agressões desde 10 de maio. Em mais um alerta à Frente de Proteção Etnoambiental Yanomami da Funai, à Polícia Federal, ao Exército e ao Ministério Público Federal (MPF), a Hutukara Associação Yanomami denunciou novo ataque, agora à comunidade Maikohipi, na região de Palimiú, na Terra Indígena Yanomami. Há um mês, Palimiú enfrenta sucessivas agressões de garimpeiros ilegais, que têm utilizado armamentos pesados contra os indígenas, como fuzis e metralhadoras. Apesar da escalada da violência, porém, as comunidades ainda não receberam qualquer proteção do Estado. Fonte: ISA

https://apiboficial.org/



Vozes da Floresta
Quatro comunicadores serão contemplados com bolsas-reportagens no âmbito da COP26, a Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. A iniciativa Vozes da Floresta tem como objetivo fomentar investigações sobre os temas prioritários do evento e como se refletem nos territórios tradicionais brasileiros. Inscrições:

Durante três meses, os bolsistas participarão de mentorias com jornalistas do Colabora e @siteoeco e de encontros com conselheiros convidados especializados nas questões indígenas, de meio ambiente e mudanças climáticas. As bolsas serão de 3.000 reais cada, sendo pelo menos duas destinadas a mulheres. Fonte: Mídia India

Arte de Ziel Karapoto


Povo Munduruku resiste à ataques e perseguições em suas aldeias

As lideranças Maria Leusa e Alessandra Munduruku contam como foi o atentado sofrido por invasores e apoiadores do garimpo ilegal em suas aldeias. O povo Munduruku exige o cumprimento da ordem judicial de retirada dos invasores das terras indígenas no Pará. No dia 1º de junho o Ministro do Supremo Tribunal Federal (ST), Luís Roberto Barroso, determinou que a PF adotasse medidas imediatas para garantir a proteção dos Munduruku em Jacareacanga, e que prestasse informações, em 48 horas, sobre a quantidade de policiais que haviam permanecido no município após o encerramento da operação. Nenhum desses prazos foram cumpridos pelo governo federal. Fonte: Amazônia Real

COMUNICADO da aliança de organizações do Movimento Munduruku Ipereg Ayu



#marcotemporalnão
Lideranças indígenas estão mobilizadas, em Brasília, e realizam uma vigília em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para manifestar contra o marco temporal. A partir da meia-noite desta sexta-feira (11), o STF começa a julgar o caso de repercussão geral que poderá definir o futuro das demarcações de terras indígenas no Brasil. Os indígenas pedem ao Supremo que reafirme seus direitos originários e diga não a qualquer tentativa de limitar seus direitos territoriais. Fonte: Mídia Índia

Vigília indígena em Brasília. Foto: Eric Marky


O “marco temporal” é uma interpretação defendida por ruralistas e setores interessados na exploração das terras indígenas que restringe os direitos constitucionais dos povos indígenas. De acordo com ela, essas populações só teriam direito à terra se estivessem sob sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição. Alternativamente, se não estivessem na terra, precisariam estar em disputa judicial ou em conflito material comprovado pela área na mesma data.
A tese é injusta porque desconsidera as expulsões, remoções forçadas e todas as violências sofridas pelos indígenas até a promulgação da Constituição. Além disso, ignora o fato de que, até 1988, eles eram tutelados pelo Estado e não podiam entrar na Justiça de forma independente para lutar por seus direitos.

Leia mais: https://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/stf-comeca-a-julgar-futuro-da-demarcacao-de-terras-indigenas-nesta-semana


Coleção Byture me Kóroroti Kam Tép/Peixes do Xingu e Iriri
Originalmente criadas para complementar a experiência dos praticantes da pesca esportiva nos rios Xingu e Iriri, as camisetas da coleção Byture me Kóroroti Kam Tép tiveram as vendas interrompidas pela pandemia. A pesca esportiva é uma iniciativa de turismo de base comunitária que contribui com a autonomia econômica de 12 comunidades Mẽbêngôkre-Kayapó que vivem às margens desses dois rios. As artes originais que estampam as camisetas foram criadas com exclusividade pelo artista Bàti Kayapó e 100% do lucro das camisetas vai para o Fundo Emergencial Kayapó. você pode escolher a(s) sua(s) camiseta(s) na loja Meprodjá na Plataforma Marketplace Tucum e apoiar a Associação Floresta Protegida e as 40 comunidades que fazem parte da iniciativa! 💚E ah: usando o cupom BEMVIVER10, você garante 10% de desconto nas compras acima de R$180.